segunda-feira, 15 de julho de 2013

CHARCUTARIA RIVIERA, UMA MERCEARIA DE BAIRRO


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As mercearias de bairro satisfazem as nossas necessidades de alimentação sempre com produtos frescos. Fruto da convivência, sabem das nossas preferências, dos nossos gostos e até mesmo das nossas “manias”. Levam-nos as compras a casa, arranjam-nos aquele queijo especial ou um fantástico bacalhau que se desfaz em lascas. Divulgam e promovem o que é português e são a companhia e o apoio de muitos idosos que vivem nos bairros.


 
Em suma, têm um papel comercial, social e de promoção do que é nacional. Criam postos de trabalho e dão vida aos bairros tornando-os mais humanos. No entanto, com a proliferação das grandes superfícies dentro das cidades, estes pequenos comércios têm tendência a desaparecer, contribuindo o seu desaparecimento, para um maior isolamento social e diminuição da identidade de cada bairro.




A Charcutaria Riviera é um exemplo das tradicionais mercearias de bairro que ainda sobrevivem, e que em conjunto com muitos outros pequenos negócios, promovem o convívio, a segurança e a qualidade de vida dos bairros.
A funcionar há mais de 50 anos em Alvalade, é acarinhada pelos seus clientes, alguns de longa data. Oferece uma selecção de produtos nacionais que vão desde as frutas e legumes, vinhos, queijos e enchidos, bacalhau, leitão da bairrada (genuíno) e doçaria tradicional. Os produtos diferenciam-se sempre pelo sabor, durabilidade e frescura.





Os clientes são tratados pelo nome e as suas necessidades merecem o melhor cuidado. Muitos dos clientes mantêm-se desde a fundação, chegando a existir várias gerações da mesma família como clientes assíduos. Mesmo longe fazem questão de só ali comprar determinados produtos.




Fruto da dedicação e carinho dos seus colaboradores mantem viva a tradição de bem servir.

A Charcutaria Riviera encontra-se aberta de Segunda a Sexta, das 9h às 20h e ao Sábado, das 9h às 14h, na Av. da Igreja.

Sempre que puder faça compras no comércio tradicional!







sexta-feira, 12 de julho de 2013

NO PARQUE DE ALVALADE O STRESS NÃO ENTRA!

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O Parque José Gomes Ferreira (homenagem ao poeta e escritor português) também conhecido como Parque de Alvalade tem cerca de 11 ha e é uma bolsa de oxigénio dentro da cidade de Lisboa. Situado na zona oriental é limitado pela Avenida Brasil e Avenida Almirante Gago Coutinho. É uma mata composta por cedros do Buçaco, pinheiros e ciprestes, onde o cheiro de pinheiro se sente à medida que percorremos o parque.




Ciclovias, percursos de manutenção, pequenas clareiras preparadas para piqueniques, um miradouro, um parque infantil e uma esplanada compõem a mancha verde de Alvalade. Um arvoredo denso e o chilrear dos pássaros acompanham-nos ao longo do percurso. Nem a proximidade do aeroporto perturba o sossego e a calma que se vive na Mata de Alvalade.



Correr, andar de bicicleta, fazer piqueniques, levar as crianças para brincar no parque infantil enquanto desfruta de uma bebida e uma tosta Lx em pão alentejano, na “Esplanada da Mata”, são algumas das actividades permitidas. O stress aqui não tem ordem de entrada. Até porque, depois de renovar o ar dos pulmões, saí daqui como novo.








A “Esplanada da Mata” é um local de convívio aberto ao público de Terça a Domingo. Gerido por Jorge Saúde, pretende ser um espaço descontraído onde pode ouvir música, ler um livro, ou até mesmo jogar dominó ou xadrez. Para as famílias com crianças pequenas, este é um espaço agradável para todos, pois enquanto uns se divertem no parque infantil, outros divertem-se lendo, jogando ou simplesmente usufruindo do ar puro que a natureza oferece. Também aqui os animais são bem-vindos.
 
 
 
 

Jorge Saúde quando descobriu o Parque de Alvalade ficou apaixonado pelo local. A possibilidade de uma concessão de exploração do bar apareceu e ele não hesitou. Criou uma esplanada acolhedora no meio do arvoredo, e porque na natureza nada se perde, tudo se transforma, dos troncos velhos nasceram bancos, criando pequenos recantos. Um chill out ecológico, trabalhado com muito carinho e dedicação.
 
 
 
 
 
 

Em sintonia com o ambiente, os eventos dinamizam o espaço. Workshops ligados à arte, sessões de yoga, tai chi e momentos musicais acontecem periodicamente. A oferta gastronómica é inspirada nos sabores alentejanos. As tostas XL em pão alentejano que são consideradas das melhores de Lisboa (atum, mistas, queijo de cabra e presunto) são acompanhadas por um recheio à base de tomate, azeitonas, pimentos e salsa, que lhes dão um sabor peculiar. Também existem saladas, queijo e enchidos alentejanos para picar e o gelado da mata, com pintarolas e marshmallows.






Um lugar para desfrutar dos sentidos no meio da natureza, dentro da cidade. Onde pode levar crianças e animais. Excelente para alimentar o físico e o espírito a qualquer hora do dia!

 




O Parque José Gomes Ferreira encontra-se aberto todos os dias

Se quiser organizar um piquenique para o seu grupo contacte a My Lisbon Bliss

segunda-feira, 8 de julho de 2013

UM PASSEIO PARA RECORDAR: ENTRE A BICA E O CAIS DO GINJAL


 
Um passeio pitoresco entre o Bairro da Bica e o Cais do Ginjal. Um passeio onde apreciamos os contrastes da inquietude da zona ribeirinha da cidade, com a calma da margem sul do Rio Tejo.

 
 
 
 
Sobre uma das colinas mais ingremes da cidade, o Elevador da Bica desliza suavemente pelo carril, atravessando todo o bairro. O casario forma uma moldura colorida ao longo do trajecto, que só é quebrada pelas muitas escadinhas que serpenteiam o casario acompanhando o ondular das colinas.  
Em tempos a Bica foi refúgio de marinheiros, casa de varinas e fadistas. Hoje o bairro ainda conserva esse brilho, reflectido na malha urbana e nos muitos bares que se abrem à noite trazendo vida nova ao local.
 
 
 
 
 
 
 
Já na Rua de São Paulo caminhamos em direcção ao Mercado da Ribeira. Em tempos o centro nevrálgico do abastecimento alimentar da cidade, ainda conserva a azáfama típica dos grandes mercados. Frutas, legumes, peixes frescos, flores e gentes, dão lugar a um espectáculo vivo cheio de cor, aromas e texturas. Os ruídos transformam-se em pregões, alegrias e arrelias que fazem parte da arte de negociar. Tudo isto envolto pela arte do ferro forjado e da azulejaria Portuguesa que torna este local único.
 
 
 
 
 
 

Depois da visita ao mercado, depressa chegamos ao rio. Somos recebidos por uma brisa de ar fresca e um suave cheiro a maresia. O cacilheiro orgulhoso da sua farda laranja espera-nos para nos levar à outra margem.
 

 
 
 

Deixamos a agitação da cidade para trás, e ao longe Lisboa no seu manto adornado pelo casario e monumentos, parece querer abraçar-nos.
 
 
 
 
 
 
 

Em dez minutos chegamos a Cacilhas. Um importante interface de transportes que liga a margem sul à cidade de Lisboa, mas que ainda mantem a nostalgia de outros tempos.

Outrora foi terra fértil de vinhedos e cultivo, porto de abrigo de marinheiros e ancoradouro de muitas indústrias ligadas ao mar. Foi daqui, depois de se fornecerem de gelo e isco, que muitos bacalhoeiros partiram rumo à Terra Nova e Gronelândia, em busca do bacalhau que tanto nos caracteriza. Romarias de gente vindas do norte e do sul chegavam a este local para se despedirem dos familiares que partiam para terras longínquas. Hoje o Cais do Ginjal guarda memórias e restos de vidas cheias de sonhos, espelhadas nos velhos armazéns que descansam à beira do rio. São ruínas que parecem ser embaladas pelo ondular da água que bate suavemente no longo muro de pedra.

 
 
 
 
 
 
 
Os pescadores encontram aqui o sossego enquanto esperam que algum peixe morda o anzol, gaivotas sobrevoam os velhos armazéns e nas pequenas enseadas crianças brincam alegremente. Só se houve o seu riso e o chapinhar nas águas do rio.
 
 
 

Tão perto de Lisboa e ao mesmo tempo tão distante. E mesmo assim Ela está lá… ao fundo a olhar para nós.
Quando a fome aperta viajamos até ao centro de Cacilhas. Turistas e gentes da terra concentram-se nas muitas esplanadas existentes na praça central. O peixe fresco abunda nos restaurantes e o cheiro a sardinha assada paira no ar.
 
 
 
Provavelmente vindo dos muitos pescadores que pescam ao longo do rio, porque aqui o rio dá douradas, robalos, chocos, petingas e muito polvo.
 
 
 
 
 
 

A Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, padroeira dos navegantes, o monumento em homenagem aos aguadeiros e o farol, fazem parte do património histórico da população de Cacilhas. A igreja de inspiração barroca, vestida de azul e branco, faz-nos lembrar o rio, o chafariz é uma homenagem aos aguadeiros que em tempos carregavam a água da mina do ginjal para abastecer a população, e o farol, símbolo de alerta e guia para muitos navegadores que dominavam as águas em tempo de nevoeiro.
 
 
 
No regresso a Lisboa, o cacilheiro espera-nos. Dizemos adeus a Cacilhas, na certeza de um dia voltarmos para mais um passeio junto ao rio.
 
 
 
Contactos:
Tel.: 910149840
Se pretende um passeio só para o seu grupo, contacte-nos!
Desfrute de momentos e experiências para mais tarde recordar.
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 


quinta-feira, 4 de julho de 2013

NO BAIRRO DE ALVALADE EM DIAS DE CALOR É DIA DE CONCHANATA !!!


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Não se sabe ao certo quem trouxe o gelado ao mundo. Conta a história que os Árabes, na Sicília, decidiram unir à frescura da neve do monte Etna à doçura de sumos de frutas e mel, descobrindo uma bebida gelada muito saborosa. Mas só no séc. XVI surgiu o gelado numa forma semelhante à dos dias de hoje. Para animar a corte de Catarina dei Medici, em Florença, Bernardo Buontalenti criou o gelado. A forte emigração de italianos no período da Guerra Fria e da Segunda Guerra Mundial fez com que o gelado chegasse aos quatro cantos do mundo. Portugal não fugiu à regra.E muitos italianos fizeram e continuam a fazer história no mundo dos gelados. É o caso dos Gelados Itália:
 
Na Avenida da Igreja, no Bairro de Alvalade, existe uma das casas mais antigas e consideradas de Lisboa na arte de fazer gelados: a Geladaria Gelados de Itália, mais conhecida por Conchanata.
 
 
Propriedade de uma família oriunda do norte de Itália, foi o avô de Michele Tarlattini - o actual proprietário -, o responsável pelo nascimento dos gelados Conchanata. Na década de vinte Quintilio Tarlattini viu-se obrigado a emigrar, escolhendo Portugal como destino. Em Lisboa, fabricava e vendia gelados um pouco por todo o lado. Mais tarde, o filho, Alfo Tarlattini, também veio para Lisboa e juntos trabalharam a arte de fazer gelados inspirados em receitas de família. De tachos e panelas às costas venderam gelados em várias zonas de Lisboa. Passaram pela Feira Popular, por Algés e mais tarde montaram um quiosque na Av. De Berna com o nome “La Conchanata”. Só em 1948 fundaram a actual Conchanata no Bairro de Alvalade.
 
 
Na época o bairro ainda estava em construção. Os tempos eram difíceis e os gelados não se vendiam muito. O negócio iniciou-se de forma lenta. O desafio era grande e as economias e esperanças estavam todas depositadas na nova geladaria. Era preciso inovar, criar algo que atraísse gente, não só pelo sabor mas também pelo aspecto visual. Razão pela qual nasceu a especialidade da casa: a “Conchanata”. Imbuída de um espírito vencedor, hoje é imagem de marca. Trata-se de um gelado servido numa taça em formato de concha, constituído por quatro bolas: três bolas de gelado à escolha e uma bola de nata, cobertas por uma deliciosa calda de morango. Agradável à vista e ao paladar.


 


Desde sempre um negócio familiar com funções bem atribuídas. Hoje é o neto de Quintilio Tarlattini que assume o comando. Um modelo de gestão caracterizado por uma forte união familiar, capaz de ao longo dos tempos superar as adversidades e rumar ao sucesso através de uma qualidade constante no fabrico de gelados. Aqui os homens foram sempre os que dominaram a arte do “saber fazer”, as técnicas para criar um gelado de excelente qualidade. Por outro lado, as mulheres sempre assumiram um papel preponderante na gestão e na criatividade.
 
 
 
 
Para muitos de nós o gelado é uma experiência sensorial de sabores, cores e texturas. Apreciado por pequenos e graúdos, estão normalmente associados a momentos de confraternização e boa disposição. São nutritivos e refrescam em dias de calor. Funcionam ainda como um complemento das refeições, capazes de criar sobremesas inspiradoras à vista e ao paladar. Por vezes são também a dor de cabeça de muitas mães, quando as crianças cheias de felicidade se lambuzam ao se deliciarem com um gelado bem colorido e apetitoso.
 
 
A Conchanata é também uma das casas responsáveis por imprimir animação à Av. Da Igreja. De dia e de noite os clientes esperam pacientemente a sua vez para saborearem um dos gelados Conchanata. Mas é à noite que se sente a diferença. Enquanto a maioria das ruas de Lisboa se encontram desertas, a Av. Da Igreja tem vida. E este facto deve-se em grande parte à Conchanata que na sua simplicidade atrai gente de todos os lados para desfrutarem os sabores que refrescam as noites quentes de Lisboa. Na esplanada ou passeando pela Avenida, grupos de famílias, crianças e jovens animam esta zona de gelado na mão.
 
 
 
 
Os seus gelados são de fabrico artesanal e produzidos diariamente. Há mesmo quem diga que são históricos. São fabricados com frutas naturais, ovos e leite. Não existem corantes nem conservantes. De textura cremosa e consistente, a variedade é grande. Há sabores para todos os gostos. Uns doces, outros ácidos, todos são deliciosos: caramelo, chocolate, baunilha, morango, ananás, doce de leite, kiwi, avelã, coco e maracujá, são alguns exemplos.
 
 
 
A geladaria encontra-se aberta de Fevereiro a Novembro. Desde as 14h até às 23h, os gelados estão sempre a sair. Só fecham à segunda-feira para descanso. Nos meses de Dezembro e Janeiro encontram-se fechados.
Contactos:
Av. da Igreja, 28-A
Tel.:218491741
 
 

 

 
 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PELA PRIMEIRA VEZ EM LISBOA | FOR THE FIRST TIME IN LISBON

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Amy e Oly um simpático casal de Ingleses que acaba de chegar a Lisboa. Esta é a primeira vez que visitam a cidade. Amy é médica pediatra e Oly trabalha num banco. Já tinham vindo a Portugal, mas só ao Algarve. Desta vez também vão ao Algarve, mas resolveram conhecer Lisboa. Durante três dias vão descobrir a cidade das 7 colinas. As suas preferências vão para a visita a museus, talvez um passeio de eléctrico e percorrer alguns bairros mais tradicionais. Gostam da calçada portuguesa, dos seus desenhos reflectidos no chão, embora concordem que pode não ser prático para o calçado das senhoras.
A primeira impressão sobre Lisboa é boa. Um bom ambiente: amigável, confortável e com boas informações para os turistas. Em termos de preços, Lisboa não é tão acessível como se pensa, embora existam determinados serviços que compensam.
Esperamos que tenham uma boa estadia em Lisboa e Algarve e que voltem mais vezes!
Obrigada!


Amy and Oly a sweet couple from London arrived to Lisbon for a visit.  Amy is a Pediatrician and Oly works in a bank. They will stay for three days and after they continue the holidays in Algarve. 
In the meantime they expect to explore Lisbon. Walking around the 7 hills, to visit some museums, maybe a journey by tram and discover some of the traditional neighborhoods.

The first impression about Lisbon is very good. Lisbon has friendly and cozy environment and good information for visitors. About level prices they said: - London is very expansive but Lisbon is not so cheap than people could think.

One of the things that they love it is our cobblestone pavement with its designs even they agree that it is not good for women shoes.

We hope that both have a good stay in Lisbon and Algarve, hoping to see you more times in Portugal.

Thank You!